Segundo nutricionista esportivo, cerca de 80% dos brasileiros que frequentam academias não necessitam de suplementos para reforçar o treinamento. Uso das substâncias visa obtenção de resultado rápido sem foco na saúde
Guilherme Viera, 33, diz ter uma alimentação balanceada. Ingere diariamente uma quantidade suficiente de todos os nutrientes que o corpo dele precisa. A barriga um pouco saliente, porém, entrega que o equilíbrio entre os treinos (seus esportes preferidos são corrida e ciclismo, “principalmente mountain bike em trilhas barrentas”) e a dieta esteja um pouco descompensado.
Segundo Vieira, ele segue uma dieta montada por uma nutricionista, mas não é sempre que consegue vencer suas tentações por carnes e doces. Além disso, consome certos suplementos nutricionais por conta própria para repor aquilo que acredita faltar em seu corpo após alguns quilômetros de corrida ou pedal. “Não tem jeito. O suplemento já virou parte da minha lista de compras do mês”, afirma o engenheiro civil.
Outro praticante de atividade física que também não se vê sem a sua porção de whey protein ali, à espera do fim da série de supino, é Lucas Cordeiro, 17. Em contrapartida, o adolescente reconhece que sempre abusa dos fast foods aos finais de semana. “Por isso queimo tudo na esteira e no futebol. Depois de ‘puxar ferro’, ‘mando’ o whey para crescer”, se explica o estudante.
Apesar dos perfis diferentes, os dois personagens dessas histórias têm em comum o uso de suplementos para eventual reposição de nutrientes que talvez o corpo deles não necessite. Esse comportamento é algo comum em praticamente todo o Brasil, afirma o nutricionista esportivo Alex Whitaker. “Até arrisco a dizer que cerca de 80% das pessoas que fazem academia hoje não necessitam da reposição de nutrientes de forma artificial”, pontua.
Guilherme Viera, 33, diz ter uma alimentação balanceada. Ingere diariamente uma quantidade suficiente de todos os nutrientes que o corpo dele precisa. A barriga um pouco saliente, porém, entrega que o equilíbrio entre os treinos (seus esportes preferidos são corrida e ciclismo, “principalmente mountain bike em trilhas barrentas”) e a dieta esteja um pouco descompensado.
Segundo Vieira, ele segue uma dieta montada por uma nutricionista, mas não é sempre que consegue vencer suas tentações por carnes e doces. Além disso, consome certos suplementos nutricionais por conta própria para repor aquilo que acredita faltar em seu corpo após alguns quilômetros de corrida ou pedal. “Não tem jeito. O suplemento já virou parte da minha lista de compras do mês”, afirma o engenheiro civil.
Outro praticante de atividade física que também não se vê sem a sua porção de whey protein ali, à espera do fim da série de supino, é Lucas Cordeiro, 17. Em contrapartida, o adolescente reconhece que sempre abusa dos fast foods aos finais de semana. “Por isso queimo tudo na esteira e no futebol. Depois de ‘puxar ferro’, ‘mando’ o whey para crescer”, se explica o estudante.
Apesar dos perfis diferentes, os dois personagens dessas histórias têm em comum o uso de suplementos para eventual reposição de nutrientes que talvez o corpo deles não necessite. Esse comportamento é algo comum em praticamente todo o Brasil, afirma o nutricionista esportivo Alex Whitaker. “Até arrisco a dizer que cerca de 80% das pessoas que fazem academia hoje não necessitam da reposição de nutrientes de forma artificial”, pontua.
Essa atitude desmedia é apontada como sendo muito perigosa. Segundo Bianca Magnelli, a ingestão de suplementos sem prescrição de um profissional capacitado pode até levar a morte.
“Os praticantes de exercícios que possuem uma dieta balanceada não precisam de suplementos. Com nutrientes em excesso, e consumidos em longo prazo, corre-se o risco de sobrecarregar os órgãos. Existem muitas reações adversas e as mais graves são anormalidades hepáticas e renais, infarto do miocárdio, derrame, convulsões, psicose, arritmia e até a morte”, detalha a também nutricionista esportiva.
Em busca do corpo padrão- O perfil das pessoas que mais consome suplementos é de jovens fisicamente ativos. Esse grupo vê nos pós industrializados uma alternativa rápida para conseguir burlar o desenvolvimento natural do corpo. “Estudos mostram que os jovens estão preocupados com a aparência física e com o peso, o que os levam a treinar por razões estéticas”, esclarece Magnelli.
Como parte do processo da mercantilização da beleza, os potes de suplementos também passaram a integrar o ambiente de algumas academias, e muitas vezes a dividirem o espaço com aparelhos e salas de aula. “Dentro das academias têm lojas de suplementos que fazem algum tipo de convênio com o professor e eles acabam vendendo esses produtos indiscriminadamente”, lamenta Whitaker.
Suplemento, o bom moço- Apesar de todos os cuidados que precisam ser levados em conta sobre o uso indiscriminado de suplementos nutricionais, esse produtos podem trazer resultados satisfatórios. “Com uma orientação adequada e o acompanhamento de perto de um nutricionista e treinador a proteína, BCAA ou carboidrato podem potencializar o treino”, finaliza o nutricionista.
Fonte:http://www.webrun.com.br/h/noticias/dieta-balanceada-substitui-suplementacao-de-maneira-eficaz/15059
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